“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.
Mateus 1:23
O eixo mestre do evangelho é o amor. O amor é mais que uma mensagem, é uma condição. Ele acontece quando valorizo, quando me importo, quando saio de meu lugar de conforto e sacrifico minha estabilidade pelo prêmio de satisfazer a quem amo.
Amor não é um conceito abstrato ou apenas uma declaração. É permitir que outras histórias façam parte da minha vida. Amar é se envolver, é incorporar e migrar para o mundo de quem amo. É priorizar, cuidar, doar e participar.
Foi isso que Deus fez quando se esvaziou e assumiu a forma de homem, de servo. Ele abandonou sua morada celestial e veio à terra para padecer em favor da humanidade. Abriu mão de seu conforto para trazer alívio aos cativos. Como está escrito: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Por isso, ele é o Emanuel, o Deus conosco.
O autor de Hebreus explicou esse envolvimento total de Jesus com a humanidade: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Cristo pagou o preço máximo para nos trazer vida. Ele foi até às últimas consequências, motivado por seu amor incondicional por nós. Por isso, devemos, em gratidão, amá-lo de todo o nosso coração e de toda a nossa alma.
Amar a Deus é ser um com o Pai, é um cruzamento de realidades. É quando a vida de Jesus passa a habitar em mim. Quando isso acontece, me torno um reflexo, um representante, uma extensão de Deus.