A transição do Antigo Concerto para o Novo Concerto é o que desejo refletir com o Leitor a fim de que possamos considerar a ação dos ministros na Nova Aliança, como está Escrito:
“O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do espírito, porque a letra mata, e o Espírito vivifica, II Co. 3:6“.
Após a ascensão de Jesus ao céu, At 1:10, toda a Obra é realizada pelo Espírito. É Ele que nos ensina todas as coisas, distribui os dons I Co 12 e também os ministérios, Ef 4:11.
As igrejas devem pois ser carismáticas porque, a letra mata e o Espírito vivifica.
O Evangelho consiste em virtude, poder de Deus, para salvar, libertar e edificar.
Na Nova Aliança não precisamos de ir ao templo e não devemos confundir a casa da igreja, lugar onde a igreja se reúne, como se tratasse da eclésia. Agora Deus não habita mais em templos feitos pela mão do homem mas nós somos o templo de Deus, Carta aos Coríntios.
É importante saber que a eclésia ou assembleia não é uma organização mas sim um organismo pois todos os que são de Cristo são membros do Seu corpo. Talvez o maior problema das igrejas no tempo presente é que tornaram a organização mais forte do que o organismo vivo do Cristo em nós.
Também as reuniões dependem de lideres e a manifestação do Espírito não encontra liberdade para se manifestar nos dons que foram distribuídos pela assembleia e assim acaba por prevalecer a letra que mata, como está escrito:
“Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação, I Co 14:26“.
Alguns ministros têm dificuldade em aceitar o movimento do Espírito com receio de anarquizar a reunião. Sucede que ninguém se pode substituir à ação do Espírito e por este motivo substituíram por “shows” musicais ou crenças estranhas.
Finalmente é necessário referir que Deus deu à igreja dois tipos de oficiais de culto, o presbítero e o diácono a fim de cuidarem da boa ordem nas reuniões. Continua no próximo “post”.
Fraternalmente,
casal com uma missão,
Amílcar e Isabel Rodrigues