A indústria cinematográfica mundial investe e lucra com temas sobre terror e suspense. Assassinatos prendem a atenção do imaginário popular e a mídia tem como regra básica “notícia que capta audiência é notícia trágica”. Mas algo que é pouco falado é que a sociedade está cheia de mulheres psicopatas, que muitas vezes protagonizam essas tragédias.
Os crimes se tornam teses, livros, peças teatrais, séries, filmes e, arrancam milhões de visualizações nas redes sociais. Todo mundo lucra com a violência!
O filósofo Friedrich Nietzsche disse certa vez que “o ser humano é atraído pela tragédia, ele assiste a cena de acidente ou de um crime com admiração, perplexidade e, sente alivio por não ser ele naquela cena’’.
Nem todo psicopata é uma assassino violento em série, massa ou aleatório. A psicopatia tem níveis de distúrbios. Você pode ter um colega psicopata que te usa para conseguir subir na vida; um chefe que te assedia moralmente dia após dia.
É inevitável o convívio social com psicopatas, eles estão por aí. É consenso entre psiquiatras e psicólogos que existem menos mulheres psicopatas do que homens com transtorno de personalidade psicopática. Também é verdade que elas são mais manipuladoras e, em alguns casos, são assassinas bizarras.
Segundo a psicóloga Valéria Sabater (Universidade de Valência), “as mulheres psicopatas (diferente dos psicopatas masculinos, que são mais narcisistas) agem de forma mais velada. Raramente se elogiam ou se gabam abertamente. O que costumam fazer é elogiar os outros, reforçar a autoestima dos outros para, assim, conseguir controlar os que estão ao seu redor”.
A radical autora feminista Camille Paglia justifica seu ódio pelos homens com a premissa de que eles tendem à psicopatia. Ela afirma: “Não existe Jack (o estripador) mulher”. Sem dúvidas, uma premissa fácil de ser refutada!
Em primeiro lugar precisamos entender que nem todo psicopata é um assassino em série, mas o elemento que os unem é a motivação sexual. A fantasia por dominação e prazer através do sofrimento da vítima precisa ser realizada para obter o êxtase.
Um dos maiores assassinos em série, Edmund Kemper (matou 10 mulheres entre elas sua avó e mãe nos EUA), disse: “Eu adoro ouvir o som das cabeças estourando. Isso realmente me deixa com orgasmos e faz minha vida ter sentido”.
Temos exemplos do sexo feminino que derrubam a tese feminista. Primeiro o caso de Aileen Wuornos (1956-2002, EUA): serial killer condenada à morte pelo assassinato de seis homens. Aileen se utilizava do mesmo modus operandi: oferecia serviços sexuais e executava suas vítimas a tiros ao longo das estradas. Ela afirmava que “se não estivesse presa, continuaria matando”.
Segundo caso: Elizabeth Báthory, a Condessa de Sangue (1560-1604, Hungria). Estima-se que ela tem matado mais de 600 garotas virgens vindas de famílias que prestavam serviços a ela.
As narrativas contam que seu desejo por garotas tinha raízes em sua própria adolescência, época em que convivia com uma tia bissexual.
Sempre com traços de erotismo em suas ações homicidas, a condessa acreditava que sangue derramado reduzia os sinais de envelhecimento da pele. Ela tinha o hábito de se banhar em sangue das adolescentes virgens.
Mas não eram somente assassinatos: ela tinha prazer no sofrimento das vítimas. Uma das características do psicopata é a dominação, o poder de vida e morte que substitui o prazer sexual.
Elizabeth mantinha garotas acorrentadas para serem torturadas com porretes e açoites farpados. Para finalizar, ela arrastava as adolescentes nuas pela neve e derramava água sobre elas até morrerem.
O caso Suzane von Richthofen é um bom exemplo da psicopatia feminina. O crime premeditado que envolvia uma relação sexual complexa com os irmãos Cravinhos, seria uma inspiração para os filmes dos gêneros suspense e terror em Hollywood.
Ela foi a mentora dos irmãos, participou dos assassinatos de seus pais e, na manhã do sepultamento, chorou diante dos caixões. Dissimulação e frieza, sem empatia, sem culpa. O psicopata copia sentimentos, mas não sente emoções em relação ao sofrimento do outro.
Não podemos esquecer o famoso caso de Daniela Perez, uma linda jovem atriz que foi premeditadamente torturada e assassinada por Paula Thomaz e Guilherme de Pádua.
E quem se lembra da história terrível do menino Rhuan? Em 31 de maio de 2019 o Brasil ficou chocado com um dos crimes mais bárbaros de sua história! Parceiras lésbicas cortaram o pênis, mataram, degolaram e esquartejaram o filho de 5 anos porque o menino não queria ser gay.
Sem empatia alguma pelo ato, elas deixaram o corpo de Rhuan dentro de uma mala em Samambaia, no Distrito Federal.
Outro caso: Flordelis e o assassinato do pastor Anderson do Carmo de Souza em 16 de junho de 2019 em Niterói, no Rio de Janeiro. Nesse dia, Anderson foi morto a tiros ao chegar em casa após ter ido caminhar com a mulher. Os elementos: poder, controle e motivações sexuais.
Existem outros casos históricos como Belle Sorenson Gunness (1859-1908, EUA), outra assassina em série. Matou seus maridos e todos os seus filhos advindos desses casamentos.
Amelia Elizabeth Dyer (1837-1896, Inglaterra) ficou conhecida por ter matado diversos namorados e duas de suas filhas, Myrtle e Lucy; foi uma das maiores assassinas em série em toda a história, matando crianças a seu cuidado durante um período de mais de 20 anos na Grã-Bretanha vitoriana.
Mulheres podem ser tão cruéis como os homens! A humanidade caída está cativa ao mal, independente do sexo. Ainda fico perplexo quando penso na última fala da psicopata Aileen Wuornos diante dos jurados no próprio julgamento, expressando o seu último desejo: “Que suas esposas e seus filhos sejam estuprados!”
O presente aponta sinais sombrios que descortinará uma sociedade caótica, sem empatia e, veremos com frequência o aumento dos crimes bizarros, uma sociedade que a norma será a psicopatia. Que Deus nos ajude!