No passado dia 13 realizou-se no Vaticano a consagração do mundo à Senhora de Fátima. Na última estadia do Papa no Brasil, na Praia de Copacabana, a pedido de um católico o Papa tinha consagrado o mundo ao Espírito Santo. Esta mudança de atitude obriga-nos a reflectir a nova orientação que o Vaticano procura alcançar através da Senhora de Fátima.
Desde o princípio que o Senhor Jesus Cristo ensinou que era o Espírito Santo, pessoa divina, Aquele que convenceria o mundo do pecado da justiça e do juízo. Também que a obra do Espírito Santo seria de consolar e de ensinar todas as coisas a fim de que todos conhecessem a verdade. Ao consagrar o mundo à Senhora de Fátima, o Papa Francisco modifica a orientação do ensino de Jesus e isto provavelmente influenciado pelo terceiro segredo de Fátima.
Esta mudança de atitude ofende o Espírito Santo e sabemos que toda a ofensa ao Espírito é um pecado não perdoado. O Vaticano também tem orientado os cristãos católicos romanos no sentido de que Maria é a intercessora entre Deus e os homens. Esta crença baseia-se no fato de Maria ter dito ao Filho, nas bodas de Caná da Galiléia, que o vinho se tinha acabado.
Também há a considerar que o Senhor Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote da Nova Aliança e é Ele que intercede por todos nós. Com a desqualificação da acção do Espírito é de esperar acontecimentos extraordinários no mundo espiritual. Duas linhas parecem ocupar o coração do Papa, o ecumenismo e o culto mariano, por esta razão a canonização de João XXIII e de João Paulo II. Presume-se pois que o Pontificado de Francisco percorra qual rio entre as duas margens do seu ideal.
Amilcar